Resenha do filme: Pequena Miss Sunshine por Celine Loretti de Paiva
Foi apresentado para os alunos no dia 17/03, na eletiva de Cinema e Linguagens – conduzido e orientado pelo professor Kayron – o estudo da trama, tendo como objetivo principal O triângulo das histórias, presente em Story, sendo o responsável em criar o conceito da obra, o roteirista Robert McKee. Tendo em vista do assunto abordado, foi proposto pelo o professor Kayron, o filme Pequena Miss Sunshine, dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris. No dia 31/03, foi realizado um debate entres os alunos e o professor sobre o filme, com o intuito de expor opiniões sobre a longa-metragem, sendo elas divergentes ou não, e de como a obra foi elaborada e conduzida.
A história de Pequena Miss Sunshine (2006) se inicia com a palestra de Richard Hoover (Greg Kinnear), abordando sobre o seu livro de autoajuda, sendo um introdutório de como ser um vitorioso, mostrando assim a visão que Richard carrega sobre a humanidade, ou você é um ser vitorioso ou é um ser fracassado perante o mundo. O que por ter esse pensamento crítico, sempre aplica essas ideias nos seus filhos (principalmente na Olive) como também em toda a família, entretanto apesar de aplicá-las, ele acaba frustrado por não conseguir nenhum acordo com alguma editora, cujo o intuito, era a venda de seu livro. Casado, com Sheryl (Toni Collette), esposa e mãe, ela se mostra como o pilar da família, carregando o peso familiar e o caos habitual. Sherly possui um irmão, o professor universitário Frank Ginsberg (Steve Carell), na qual acaba de sair de uma clínica psiquiátrica por ter tentando se matar, e com isso acaba tendo que passar um tempo com a família de sua irmã. Ao chegar em casa, ele acaba se apresentando para um de seus sobrinhos, Dwayne (Paul Dano), que fez um voto de silêncio por ser movido em realizar seu sonho/desejo em ser piloto de teste. Mais tarde, é apresentado o pai de Richard, Edwin Hoover (Alan Arkin), que foi expulso de um asilo devido ter problemas com heroína, e que futuramente, possui uma interação real e mais humana com a sua neta, Olive (Abigail Breslin), na qual também, acaba sendo o seu treinador de coreografias e o principal responsável e motivador em manter os inquestionáveis desejos de sua neta, que é ser a Pequena Miss Sunshine.
Tudo gira em torno de uma única “causa”, que é quando a mãe de Olive descobre que sua filha foi classificada inesperadamente para competir ao prêmio de Pequena Miss Sunshine e querendo realizar o desejo de Olive, eles acabam indo. Sendo longe o local da competição e tendo pouco dinheiro para viajarem de avião, a família toda embarca dentro de uma kombi amarela, enferrujada e velha, entretanto, por esse motivo (um dos), acaba transformando o filme em certas partes, uma vez que possui um lado humorístico e comediante, em um road movie, com o objetivo de causar no telespectador reflexões sobre o real significado de “família” e autoconhecimento/autenticidade.
Ao decorrer da trama, a família passa por diversos problemas, e sendo eles de todas as formas possíveis (o que só dá de emitir e compreender apenas assistindo) mas não o impedem de chegar no tal concurso. A forma de como o filme é tão organizado e ao mesmo tempo como foca em todos os personagens, mesmo que minimamente mas que “mexe” com o telespectador, é algo incrível e bem estruturado, além também de possuir uma ótima trilha sonora e com atuações estonteantes, se faz realmente uma obra memorável.
- “ Um verdadeiro perdedor é alguém que por tanto medo de não ganhar, nem sequer tenta.”