Resenha de “O Silêncio dos Inocentes” por Ádna Mirelle Sales

Resenha de “O Silêncio dos Inocentes” por Ádna Mirelle Sales

por Ádna Mirelle Sales

O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme, foi apresentado aos alunos da eletiva de Linguagens e Cinema pelo professor Kayron, com o objetivo de mostrar aos alunos a fotografia no cinema e como uma boa história pode ser construída.

Durante as aulas anteriores, os alunos tiveram duas aulas acerca de como boas histórias são criadas. A primeira aula abordou aspectos de criação de referências para se construir uma curadoria e, desse modo, aumentar o repertório cultural. Já a segunda aula, ministrada pelo jornalista e escritor João Marcos, foi mostrado aspectos relativos à escrita criativa sobre como é o processo de criação. Partindo disso, os alunos assistiram ao filme e analisaram tais aspectos dentro da obra.

O filme discutido em sala retrata a jornada de Clarice Starling (Jodie Foster) na caça ao assassino Buffalo Bill, que sequestrava e dilacerava, postumamente, a pele de suas vítimas. Para tal feito, a agente do FBI busca ajuda do psiquiatra Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), preso por canibalismo, para entender a mente do assassino a solta.

Você não quer que Hannibal Lecter entre na sua cabeça”. Está é uma recomendação que é dada à protagonista, mas que, porém, é exatamente o que Clarice o deixa fazer.

A agente recorre a algo da mesma natureza para anular determinada força. Desse modo ela recorre a um assassino para entender o modo de pensar de Buffalo Bill. Nada mais do que tentar entender o crime pela mente de um criminoso.

Diante disso o que é passado quando assistimos é o estudo do comportamento de Bill feito pelo doutor Lecter e essa ambientação (o modo que o doutor se apresenta, seu modo de pensar e os enigmas que joga para Clarice) nos leva a querer solucionar o caso junto dela. O filme é muito interessante por criar um ambiente que nos prende desde o início e o trabalho com o jogo de câmeras foi muito bem feito. pois causa nos espectadores sentimentos fortes e até um certo desespero em desvendar o crime, salvar a vítima e prender o assassino.