Africano falante
Pedro Arthur de Tarso Silva Feitosa – 6 ano A
Africano falante
O africano: Olorum!!! Guarda sua língua na boca cerrada. Não divulgue aos quatro ventos estranhas verdades, pois todos te chamarão e à desgraça elas te conduzirão.
Olorum, jovem caçador, desce à mata. Os pés descalços ora correm, ora deslizam suavemente entre as árvores e moitas à espreita da caça. Na mão, sua lança, nos olhos, sua coragem.
De repente, próximo ao rio, ele para. Seus olhos atentos encontram ossos humanos, cabeça de africano junto à enorme árvore no chão.
Estranha o fato, mas, sem medo, se aproxima.
– De quem seria? Por que teria separado de seu próprio corpo? Pensou ele e, entre sério e risonho, alto perguntou:
-Oh pobre africano, quem te fez ficar assim em estado tão deplorável?
-Foi a língua, a minha língua que assim me fez ficar .
Olorum, chegando ao rei da tribo, se manifestou e o rei achou que era mentira e foram atrás do africano, e acharam cabeça. La o rei disse se o africano não falasse Olorum iria morrer. Passou-se mais de meia hora e o africano não falou, Olorum morreu .