Recuperação: resgatando o que ficou.

Recuperação: resgatando o que ficou.

É comum que os alunos se sintam muito desmotivados quando têm que passar por um processo de recuperação. Soma-se a isso o medo de que não consigam recuperar a nota, o que sempre traz o fantasma da reprovação. Mais do que nunca, a família deve estar próxima, acompanhando esse processo e amparando os filhos durante todas as atividades desenvolvidas.

O primeiro amparo que a família pode dar relaciona-se ao fato de que os alunos têm que lidar com a sua capacidade de desenvolver a determinação e a força para enfrentarem os desafios trazidos pela recuperação, o que é muito importante no desenvolvimento global da personalidade. Para ajudá-los a desenvolverem essa determinação, os pais devem manter uma atitude bastante positiva, afirmando para os filhos como eles são capazes de recuperar a nota, uma vez que estão dedicados aos estudos: ao recuperarem um conteúdo que estava mais fragilizado, a nota acaba, também, por ser recuperada.

Além disso, quando certa lacuna conceitual é preenchida por meio das atividades de recuperação, o aluno estabelece as condições necessárias para avançar naquela disciplina, e, então, podem acontecer desempenhos surpreendentes. Tanto é que, não com pouca frequência, há casos em que, depois de uma atividade de recuperação, o aluno tem um desenvolvimento incrível naquela matéria específica, já que conceitos chaves foram finalmente assimilados.

As recuperações, portanto, devem ser encaradas como uma importante oportunidade de desenvolvimento pessoal – ter força e coragem para enfrentar um desafio – e também como mais uma etapa para o desenvolvido acadêmico, necessária para a continuidade dos estudos. Nesse processo, a presença dos pais é muito importante. Pais motivadores, participativos e presentes trazem aquela dose extra de ânimo, fundamental quando os desafios se apresentam.